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Todas as informações

Lage....

É uma freguesia portuguesa do município de Vila Verde, com 4,87 km² de área e 3052 habitantes (segundo censos 2021). A sua densidade populacional é de 626,7 hab/km². Houve um grande crescimento desta freguesia principalmente nos últimos  anos em virtude dos bons acessos à cidade de Braga.

A freguesia da Lage situa-se na margem esquerda do rio Febros, afluente do Cávado, e dista seis quilómetros da sede de concelho e dez quilómetros da cidade de Braga. No sul do município, confina com seis freguesias vilaverdenses: Moure, Atiães, Vila de Prado, Oleiros, Soutelo e Turiz.


História....

Lage, nome com evidente sentido arqueológico, fazia parte da via militar romana (Via XIX) que atravessava no sentido norte-sul o atual território concelhio. Os vestígios de um castro, dos quais se obtêm admiráveis vistas, confirmam esta linha de investigação.

De um período anterior – Neo-Calcolítico – é a Momoa de Lage, no lugar de Fojo do Lobo. Situa-se no extremo poente de um terreno no sítio da Carreira da Quinta. Tratava-se de um habitat com bons solos agrícolas, abundância de água e boa visibilidade sobre o meio circundante. Nas imediações, recolheram-se abundantes indícios da existência de um povoado de tipo aberto dos finais da Idade do Bronze, especialmente cerâmicas e fragmentos de mós.

Na Idade Média, parte desta freguesia foi do Couto de Moure (na antiga comarca de Guimarães), e era, toda ela, abadia da apresentação do ordinário. Pertenceu depois ao concelho de Prado, extinto em 24 de Setembro de 1855, passando a integrar o concelho de Vila Verde.

PATRIMÓNIO

Natural

Os pólos de atração turística que se destacam na freguesia são a paisagem natural envolvente, de grande beleza e com privilegiado ponto de observação no Monte de Santa Helena.

Edificado

Em termos de património edificado, o Solar de febros merece uma referência especial. Um exemplo significativo da cultura barroca no concelho de Vila Verde e em especial nesta freguesia.

A igreja paroquial, em estilo D. João V. é a mais ampla do concelho, sólida construção com paredes de dois metros de espessura. No outeiro de Santa Helena há uma capelinha desta invocação, de onde se aprecia um vasto panorama. Estão localizados nesta freguesia vários solares. Estes eram residências senhoriais de implantação rural e constituem uma área importante da arquitetura doméstica, com modelos-tipos bem definidos e uma evolução própria, desde a simples torre medieval até às quintas oitocentistas. A casa deixaria posteriormente de ser o único elemento arquitetónico e urbanístico das quintas nobres. Embora se mantenha o elemento espacial, funcional e volumétrico mais importante, o edifício passa a estar rodeado de jardins bem cuidados, projetados à maneira renascentista ou em forma de labirintos maneiristas, onde surgem pavilhões e casas de fresco. No século XVIII, registou-se o período de maior originalidade do solar português, então verdadeiramente tipificado. Com o domínio espanhol, a nobreza afastara-se para a província, ruralizara-se e construíra novas residências.

São ainda dignos de nota os seguintes locais:

  • Cruzeiros, na Rua do Cruzeiro

  • Capela de Santa, Monte de Santa Cruz

  • Alminhas na Av. da República, Rua 25 de Abril e Rua Dr. Francisco Sá Carneiro

  • Várias casas e quintas particulares de interesse cultural e arquitetónico mas não abertas ao público....

  • Monumento ao Emigrante

Festas e Romarias

  • Santa Helena (18 de agosto com festividades nessa semana)

  • São Julião (7 de Janeiro)

Conhecer a Lage: Sobre

O Brasão da freguesia

Uma curiosa lenda tenta explicar a origem do nome da povoação. "Conseguindo libertar-se, lá muito alto, da águia que arrebatara, certa raposa, ao sentir-se desamparada no espaço grota, aflita, para uma laje, contra a qual julgava estatelar-se: Arreda, laje que te parto!"

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